sábado, 28 de julho de 2012

Imenso amor o meu, tão grande Que minha alma, liberta da couraça Do egoísmo, da mágoa, da aridez, Vive no espaço que esse amor lhe traça. Dia após dia, mês depois de mês, Sigo teus passos, preso à tua graça. És a resposta a todos os porquês E a afirmação de que nem tudo passa. Quando disseste “vem comigo”, eu vim Pois eras a esperança, eras meu sonho Mais divino, mais puro, mais pudico. Como a lei natural impõe um fim, Morra eu, que de matéria me componho, Mas nunca morra o amor que te dedico.

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