sábado, 26 de janeiro de 2013


SONETO DE AMOR E ERRO




Não chores se em erro debruçada a vida
Pois de ímpeto morreram reis padecendo servos
Ambos visitados por equívocos que fizeram ida
Todos falhados, vitimados em pensamentos ternos

A falta criou sofrimento, fez renascer sentimento
Tudo se perdeu, o mundo chorou, e o valor floresceu
Maior seria a perda se ínfimo fosse o abrasamento
O erro transformado em dor regou o maior pudor, e venceu

Não temas o contemplar da verdade
Nem se furtes a encarar o rompante do erro gritante
Aprecie a fúria que fez brotar o branco da serenidade

Deixe crescer a rosa que rebrotou em esperança, o jardim
Provando que onde há amor jamais desistirá o perdão
E, aceitando o tocar dos dedos sim, estaremos juntos... até o fim.



E na contramão estará quem não aceitar que nascemos um pro outro sim

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